Acho que todos os visitantes a este blog sabem que sou absolutamente apaixonado pelo meu neto. Depois de muito observar percebo também que a recíproca parece ser absolutamente verdadeira. Noutro dia estava tentando achar uma explicação para isso. De minha parte eu sei qual é a explicação para essa paixão que sinto por ele. Já da parte dele não sei o que se passa.
Será que é porque ele acha seu avô um "joão-bobo", aqueles bonecos infláveis que você bate de um lado e ele cai até o chão e volta a ficar de pé? Sim, porque ele sabe que para brincar com o neto, o avô faz qualquer ginástica. Fica de pé, dança, deita, rola no chão.
Será que é porque ele acha seu avô um Forrest Gump, aquele contador de história do filme americano? Sim, porque ele sabe que pode a qualquer tempo trazer um livro que ouvirá uma história, ou a que está no livro, ou outra baseada nas figuras do livro.
Será que é porque ele acha seu avô um pangaré, aquele cavalo considerado o vira-lata dos cavalos, que normalmente não é bom de carga e anda mancando? Sim, porque ele, sempre que quer sabe que pode pedir para andar de cavalinho com o avô em pé e ele no pescoço ou com o avô deitado e ele nas costas.
Será que é porque ele acha seu avô um palhaço, daqueles capazes de fazer as maiores palhaçadas somente para distraí-lo? Sim, porque ele sabe que seu avô, se for preciso, faz palhaçadas mil para que ele coma seu "papá", na hora certa e na quantia certa ou simplesmente faz muitas palhaçadas para lhe arrancar aquela gargalhada que soa como música.
Será que é porque ele acha seu avô o maior baby-sitter do mundo, daqueles que, sempre que é chamado, está lá brincando com ele, trocando suas fraldas, dando-lhe banho, fazendo-o dormir na hora certa? Sim, porque ele deve sentir que esta atividade deixa seu avô absolutamente em estado de graça. Ele deve sentir também que não existe atividade que dá mais prazer que esta.
Alguma coisa deve explicar o que meu neto sente por mim. Um dia descubro.
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